Diego Maradona, ídolo argentino que morreu aos 60 anos, depois de um ataque cardíaco, passou por cirurgia no início de novembro para a retirada de um coágulo no cérebro. Na edição desta quinta-feira (26) do quadro Correspondente Médico, do Novo Dia, o neurocirurgião Fernando Gomes explicou o procedimento, considerado bem sucedido pelos médicos na ocasião, e se ele teve relação com a morte de Maradona.
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Correspondente Médico: Como se formam coágulos sanguíneos no cérebro?
“O que aconteceu foi uma drenagem de hematoma subdural crônico, que é a formação de um coágulo entre o osso e o cérebro. Através de um orifício no osso, é aberta a membrana que envolve o cérebro e se tem contato com esse hematoma, que é evacuado. Com isso, o cérebro volta a ter o seu espaço e perfusão acontecendo normalmente. Via de regra, é uma cirurgia considerada mais superficial porque não se entra no tecido cerebral e, geralmente, o prognóstico é muito bom. Se tratada prontamente de forma adequada, o paciente tem boa recuperação e não é comum ter evolução desfavorável por essa cirurgia”, explicou o médico.
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