Nossa coluna espinhal é composta por vértebras que se articulam umas com as outras, nos garantindo sustentação e flexibilidade. Entre essas vértebras, há um tipo de sistema hidráulico cartilaginoso que absorve o impacto da movimentação do corpo, chamado disco intervertebral. Com o passar dos anos, esse disco envelhece e se desgasta, e pode sair da posição normal, causando a popular hérnia de disco.
A formação da hérnia de disco provoca um processo inflamatório agudo, que geralmente causa dor no nervo ciático (dor ciática), a qual se inicia na região da coluna lombar, passa pelas nádegas e vai até a parte mais baixa de uma ou das duas pernas. “Muitas vezes a dor é tão intensa que chega a ser incapacitante”, descreve o dr. William Gemio Jacobsen Teixeira, ortopedista no Hospital Sírio-Libanês. “Em alguns casos, porém, ela pode não causar nenhuma dor”, lembra.
Embora muitas pessoas com hérnia de disco apresentem também dores nas costas, o dr. Roger Schmidt Brock, neurocirurgião no Hospital Sírio-Libanês, explica que esse tipo de dor não se refere ao desgaste do disco intervertebral. “Dor nas costas é um sintoma muito comum em vários pacientes, e pode ser provocada por alguns dos fatores que também levam à hérnia de disco, como o sedentarismo, mas não é um efeito direto da hérnia de disco”, observa. “O sintoma principal da hérnia de disco é mesmo a dor ciática”, acrescenta o médico.
O diagnóstico da hérnia de disco é feito com avaliação clínica e exames de ressonância magnética ou tomografia, e o tratamento, recomendado apenas nos casos em que há dor, pode ser medicamentoso, na maioria das vezes, ou cirúrgico (veja infográfico).
Além de um corpo clínico especializado no diagnóstico e no tratamento da hérnia de disco, o Hospital Sírio-Libanês conta com um Centro de Reabilitação para ajudar os pacientes retomarem da melhor forma possível sua rotina familiar e de trabalho. Médicos, fisioterapeutas, nutricionistas, psicólogos, técnicos desportivos, terapeutas ocupacionais, entre outros profissionais, atuam de forma conjunta conforme as necessidades de cada paciente.
Fonte: Dr. William Gemio Jacobsen Teixeira, ortopedista no Hospital Sírio-Libanês; e dr. Roger Schmidt Brock, neurocirurgião no Hospital Sírio-Libanês.
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